O intuito de nossa equipe, em participar, foi capturar o potencial espírito regenerador que o lugar possui, não só pelo local onde está inserido, mas também pela sua relevância no contexto histórico-cultural da cidade de Juiz de Fora. Trabalhar espaços públicos com qualidade associada a um custo moderado, criar um dinamismo na região, atualmente,  subaproveitada, e, principalmente, proporcionar que essa intervenção não seja apenas pontual, mas que se estenda naturalmente no tecido urbano. Entretanto, para que tais mudanças possam ocorrer, também entendemos que é essencial a participação de todas as esferas da sociedade, pública e privada. Impossível imaginar, no cenário atual, que o nosso patrimônio tombado, seja mantido muitas das vezes com dinheiro público, mal aproveitado, acarretando despesas para o município e para sociedade que não usufruem de forma ampla suas potencialidades, e muitas das vezes se degenera.

Nossa proposta procura se manter o mais fiel possível ao programa, entretanto, propomos intervenções mais amplas, estendendo os limites estabelecidos e propondo sugestões a médio e longo prazo. 

Impossível não perceber, de imediato, o quanto a malha viária colabora com a degradação do lugar, segrega os espaços, dificulta o acesso e cria insegurança. A prioridade do veículo sobre o pedestre nesta região impressiona devido a desproporcionalidade.